Eu iria
escrever um post explicando os argumentos pelos quais eu era (e ainda sou)
extremamente contra o uso da chupeta. Mas não posso mais falar de carteirinha, com
toda autoridade de quem vivencia na prática a renúncia. Eu acabei cedendo... Mas acho que este
recurso é na verdade mais necessário aos pais do que aos bebês (em inglês,
chama-se pacifier – pacificador)
Quando a
Abeille nasceu, teve gente que chegou a adentrar o quarto da maternidade perguntando
onde estava a chupeta que tinha comprado para esta criança. Como se choro de
criança se calasse com chupeta. Acho uma barbárie. Quando a Abeille chorava, eu
dava peito. Dava colo, dava banho, trocava fralda, passeava. Tinha um sem
número de afazeres para acalmá-la na hora do choro. Chupeta, não!
Quando ela
completou quatro meses, as mamadas começaram a espaçar. O choro, muitas vezes
era irritação dos dentes ou manha, para não ficar sozinha. Eu continuo achando
que poderia ter solucionado estas questões sem a chupetinha... Acontece que eu
moro longe de toda a família. Não tenho babá, nem creche, só o marido que
trabalha. Eu precisava ter um tempo maior para mim. Para escrever no blog, para
estudar um retorno ao trabalho, para cozinhar... Foi aí que eu tentei o “pacificador”.
E ela aceitou.
E desde
então, pudemos curtir um pouco mais os jantares a dois (ops, a três), o café da
manhã e até mesmo ter um sono mais tranquilo, uma vez que a chupeta quase
sempre chega a adormecer a criança. Mas tudo isso é controlado. Não damos a
chupeta em qualquer ocasião. Só nestas horas em que a Abeille está agitada,
manhosa e nós realmente precisamos de um tempo para nós mesmos. Além disso,
acho que ter esperado um pouco para inserir a chupeta foi fundamental para que
pudéssemos estabelecer a amamentação, para que ela ganhasse peso devidamente, para
que nós duas pudéssemos estreitar os nossos laços. Eu posso entender melhor se
o choro é sono, manha, fome...
Mas não acho
justo tampar a boca de uma criança desde o nascimento porque ela chora
intermitentemente. Isso pode ser necessidade de colo, de carinho, de peito, de
aconchego...
Aliás, aqui
em casa, a gente chama a chupeta de tampinha. Tenho plena consciência disso.
Por isso, faço uso limitado deste artefato.
Também acho que a chupeta nos traz muito mais beneficio do que aos nossos bebes.
ResponderExcluirE sim é muito difícil não manter esse costume, nos resta o controle.
Beijos!
Blog Terapia Feminina
Fã page do Terapia Feminina
Oi Opi!
ResponderExcluirFiquei muito feliz com seu comentário lá no Bossa Mãe e passei aqui para conhecer seu blog. Gostei muito e me identifiquei com esse post aqui. Tb acho que chupeta é um recurso mais dos pais, assim como várias outras coisas que usamos...tirei a chupeta do Benjamin muito cedo (ele não tinha nem um ano) e nesse final de semana achamos essa chupeta. Ele olhou e disse "uma chupeta", mas estranhou o fato de existir uma em casa, pois ele nem lembra que usou...rs
Super beijo
Só uma coisa: me chamou muito a atenção o nome do seu blog. Adorei de verdade! :)
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