Viajar de madrugada - Abeille dorme bem à noite, então, nosso
trabalho em aquietar uma criança de 10 meses num avião foi bem reduzido)
Solicitar com antecedência um assento
preferencial – Mesmo em classe econômica, eles nos reservaram a poltrona na
primeira fila, com direito a um bercinho que acopla na parede do avião. Salvou
nossos braços na ida. Na volta, esquecemos deste detalhe e nos jogaram numa
poltrona qualquer.
Levar pouquíssimas coisas – Não me
preocupei nem com brinquedos para distraí-la (mas aí depende da idade do seu
bebê, tendo em conta que a minha com dez meses, até revista de avião distraía a
criança). Pra você ter uma idéia, reduzi tanto que ela molhou a calça com xixi
logo no início do voo e eu só tinha mais uma calça extra para vesti-la. Fiquei
rezando para que nada mais vazasse até o fim da viagem e acabou dando certo.
Ok, não precisa chegar a este extremo! Rsrsrs Mas lembre-se de que com um bebê
a gente fica praticamente sem mãos. Sobra para quem estiver junto carregar
nossas coisas e mesmo com toda facilidade (transfer, táxi, ajudantes), carregar
tranqueira é sempre chato.
Comida mexicana, havaiana, chinesa – A
alimentação da Abeille era sempre muito natural e caseira. Portanto, ela
recusou as papinhas americanas. O mais difícil em terra de Tio Sam foi
encontrar comida fresca e sem condimentos para a menina. Os restaurantes que me
salvaram foram justamente estes que citei acima. Tomava cuidado em sempre
garantir que a comida pedida (arroz, feijão, legumes fervidos – eu comandava o
pedido e pagava o equivalente a um prato “kids”) era no spicy at all. Mostrava
a bebê e o pessoal logo se compadecia. Alguns grandes supermercados também tem
comida à quilo.
Carregar um bebê que ainda não sabia andar
– Se eu pudesse viajar em outro período, certamente teria esperado ela começar
a andar. Abeille agora tem um ano e meio e percebo como ela se diverte muito
mais e me libera para fazer outras coisas também. No nosso caso, tínhamos que
carregar o carrinho sempre e aproveitar todo lugar razoavelmente limpo
(livrarias, lojas, museus) para deixá-la um pouco mais à vontade para liberar
energia no chão.
Ficar dodói – Já no finalzinho da
viagem, após quase dois meses de muito chão, piscina gelada e comida tailandesa
(tinha uma sopinha de arroz ligeiramente apimentada que nos salvou algumas
vezes), a menina pegou uma virose americana. Eu fiquei muito assutada, sem
saber o que fazer, pois era a primeira febre na vida dela (e na minha vida de
mãe), não tinha mãe e nem vizinha para me socorrer. Quem me consolava eram as
camareiras mexicanas, mães de quatro ou cinco filhos. Ter um plano de saúde
internacional foi fundamental. Eu ia ao hospital todos os dias, saber se os
sintomas todos que ela apresentava eram normais. O atendimento médico e
farmacêutico foi semelhante ao Brasil. Mas isso aconteceu no final da viagem,
quando tínhamos reservado alguns programinhas de compras e outros eventos. Você
tem que levar em conta que viajar com um bebê tem dessas coisas, a gente
planeja um roteiro, mas de repente tem que abrir mão de um monte de atrações
para talvez ficar num quarto de hotel. Ou voltar mais cedo para casa, mesmo
morrendo de vontade de conhecer aquela rua badalada.
Viajar menos, curtir mais – Se eu
soubesse, teria encurtado as viagens de carro (fomos de Los Angeles a San
Francisco e depois de volta de San Francisco até San Diego, incluindo uma ida a
Santa Barbara depois que já estávamos estabelecidos em San Diego). Foi muito tempo
dentro do carro, para quem estava com um bebê. O ideal é reduzir a quantidade
de destinos e aumentar a quantidade de dias a permanecer em cada um destes
lugares.
E
lembre-se, as viagens são enriquecedoras para os bebês também. Mostre o mundo à
sua criança. Abeille voltou falando meia dúzia de palavras em inglês.
Adorei! É isso aí, viajar com bebês é massa sim! Eu acabei de viajar pro Brasil com a Liana e daqui a uns dias estamos indo pro Arizona. A dica de viajar menos e curtir mais cada lugar é essencial. Bom saber que você gostou do bercinho. Alguém me disse que não valia a pena, então não solicitei pra Liana. Ela ficou dormindo no colo mesmo. Mas na próxima viagem longa vou querer usar.
ResponderExcluirBeijos,
Rita